O último motivo de distração

Ontem terminou o longo "sequestro" do Playstation 2 de Leonardo (o metal) que durou quase um ano. O resgate foi pago com uma noite de Dance Dance Revollution no pico (a verdadeira casa do "sequestrado"). Para "afogar as mágoas" (o drama faz-se necessário), experimentei um Concha y Toro Cabernet Sauvignon-Merlot, muito bom, por sinal. A casa estava cheia e quase todos os presentes participaram do desafio dançante.

Quanto ao PS2, resta seu lugar vazio na mesa ao lado da TV. Falando a verdade, eu pouco joguei nesse quase um ano, assisti alguns filmes, mas a presença do videogame era um sopro de uma possível diversão num momento de tensão.

Agora, num clima bem buarqueano, resta-me o violão.




Ps.: agradeço ao Leo por demorar em pedir o resgate!

Programa de índio

Fig1. Identidade visual e tags realizadas no projeto dos Guaranis de Morro dos Cavalos com o Design Possível Santa Catarina.

Hoje fui conhecer a aldeia guarani de Morro dos Cavalos, em Palhoça. Fui com a turma da disciplina Antropologia Cultural. Esta é a Semana Cultural dos guaranis que teve como tema debater a educação indígena guarani. Durante a semana ocorreram diversas atividades e hoje tivemos uma conversa muito boa com as lideranças: Adão, Eunice e Marcos. Também assistimos ao coral das crianças e visitamos a feira de artesanato. Claro que comprei umas coisinhas: um colar e um cestinho.

A aldeia fica à 50km de Florianópolis. Ela se localiza na beira da BR e, logo que se chega, pode-se ver a escola guarani, onde aconteceu a visita. As residências ficam no alto do morro e não tivemos acesso a elas. Assim que chegamos, fomos recepcionados por Marcos que nos encaminhou a uma sala de aula para um bate papo. Ele nos apresentou Eunice, que conversou conosco por, aproximadamente, 1 hora. Ela nos contou da formação da aldeia, do funcionamento da escola, do tema da Semana Cultural e respondeu a algumas perguntas sobre temas diversos, incluindo os clássicos religião, casamento, cura etc. Logo no início, chegou Sr. Adão, um dos mais velhos da aldeia, educador e articulador junto à escola guarani. Ele nos contou muito sobre a educação guarani, a importância das escolas indígenas e uma educação diferenciada que contribua na valorização da cultura guarani, além de uma formação sobre a cultura brasileira e a língua portuguesa. Os guaranis possuem alfabetização bilíngue: guarani e português. Eles lutaram muito para conquistar o direito de ter suas próprias escolas e de construirem seu processo de ensino, de acordo com sua cultura, sem perder de vista o mundo dos não-índios. Algo que Eunice explicou sobre a educação guarani é que, para eles, não faz sentido dividir o conhecimento por disciplinas (matemática, história, língua, geografia etc), pois tudo está relacionado. Então, eles ensinam tudo junto a partir de um tema único.

Em seguida à conversa, assistimos ao coral das crianças que cantou duas músicas em guarani. O coral foi acompanhado por violão, violino, um tipo de tambor e um chocalho. A música se dividia em vozes de meninos e vozes de meninas, num sistema semelhante à pergunta e resposta, sendo que os meninos "perguntavam" e ambos respondiam em uníssono. Depois, Eunice explicou o significado das canções: a primeira, convidava as crianças para ir à casa de reza reverenciar o Grande Espírito e a segunda era como uma oração que dizia ao Grande Espírito que, quando ele chegasse à Terra, todo o povo estaria preparado para recebê-lo e ir para o céu com ele.

Depois do coral, fomos visitar a escola e ver a feira de artesanato. Foi muito bacana ver que os guaranis já estão usando as tags desenvolvidas com o Design Possível SC em seus produtos.

Por volta das 16:30 deixamos a aldeia. O passeio foi muito tranquilo. A visita foi um momento importante para conhecer uma outra cultura que faz parte do nosso território e da nossa história e que passa por tantas dificuldades. Bom perceber que as comunidades indígenas possuem uma postura ativa, de negociação e reivindicação de direitos. Desejo que esses povos conquistem seus espaços e participem de forma mais igual da dinâmica do mundo.



Fig. 3. Turma de alun@s (entre el@s eu) da professora Miriam Grossi.


:D

O mês de março

Já tem um mês que não dou notícias e, creio, vai ficar cada vez mais difícil eu postar qualquer coisa aqui.

O motivo principal é a vida rotineira que não tem grandes novidades que justifiquem o empenho em 'blogar' e o outro motivo é o fato de todas as pessoas que leem esse blog (provavelmente umas 2 ou 3) certamente estarem nas minhas redes sociais, msn, gtalk etc.

Mas, já que iniciei a postagem de hj, vamos a alguma notícia que valha.

O mês de março passou mais rápido que o mês de fevereiro, o mais curto de todos. Minha correria para qualificar no mestrado, os feriados, o carnaval, as visitas de Mauro e Cidoka e Marco e os imprevistos da vida fizeram com que eu nem visse a passagem desse mês, que, por sinal, eu gostaria que já tivesse acabado.

Só pra constar, os preparativos para a qualificação estão em ordem, o carnaval foi proveitoso, as visitas foram muito bem vindas e o mês de março já me saturou até o osso. Fora isso, é aguardar abril e todo o resto.

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Churraspico do Mauro Alex!

Ontem nosso ilustre visitante Mauro Alex promoveu o churraspico (o cume está sem churrasqueira). Foi muito bom rever o povo, bater papo, comer churrasco, etc etc.

Quando me enviarem as fotos, eu posto aqui.

:)

Xauz ano velho...

Acabei esquecendo de postar aqui meu final de ano e início de novo ano.

Passei o Natal com Bela e sua família. Foi bem divertido. Participei de um amigo secreto, comi comidinhas bem gostosas. Foi bem legal.

O reveillon passei com Leo, Fê, Abner, João, Deiserê, Carol (couchsurfer baiana do João), Ihor, Cesar e mais um tanto de gente. Acabamos indo pra Jurerê Internacional (meio a contragosto de alguns, inclusive eu). Passamos mais tempo no trânsito do que na praia, mas mesmo assim, foi legal. No dia seguinte, ficamos morgados o dia todo.

Minha primeira semana de janeiro está sendo ruim. Não ando me sentindo bem. Parece que estou com rinite ou gripe. Mas já fui ao médico e estou com um arsenal de remédios pra me divertir nas próximas semanas. De resto é qualificação do mestrado, água, vitamina C e dipirona sódica!

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